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sábado, 26 de abril de 2014

ANTE A DOR E A MORTE....


Já teve um amigo especial? Não um amigo do peito, desses que você vê todos os dias, que está sempre junto.

Nada disso, me refiro a um amigo especial.

Um que você traz na lembrança, e que todas as vezes que faz um balanço da sua vida, ele invariavelmente aparece: quando você lembra daquela fase difícil, ou das boas risadas, ou das coisas que ele te ensinou.



O tipo de amigo que você carrega na alma, mesmo que passem anos sem se ver, ou sem se falar. Do tipo que você acha o mundo melhor, só porque sabe que ele está lá, seguindo com a vida, e sendo feliz.

A vida me brindou com vários amigos assim; desde a infância, com a babá que chamávamos de mãe, e com a “avó ideal”, depois na adolescência com as “amigas inseparáveis” e mais tarde, na fase adulta, com alguns anjos que Deus colocou no meu caminho, pra aliviar um pouco a minha barra.

Hoje tive notícias de um desses amigos. Soube, pelo Orkut, que ele está perdendo a visão, por causa do diabetes. Não telefonei pra quem postou a mensagem, para saber os detalhes. Eu não quero saber os detalhes.
POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS?

O primeiro pensamento que vem à mente da maioria das pessoas, ao receber uma notícia como esta, é “Por quê?” Ou então, “por que justo com fulano? Ele não merece!"

Que visão tosca, a nossa, dizer quem merece o quê...

Esse pensamento reflete nossa compreensão limitada da finalidade da existência terrestre. Como espíritos milenares, não concluímos nossa jornada em uma única existência, nem a deterioração do corpo implica em falência da alma.

Estamos todos numa viagem ascendente, passando por experiências necessárias ao nosso adiantamento moral e espiritual. O corpo, para o espírito, é uma veste transitória, um instrumento do qual se serve para enfrentar as lutas eos aprendizados inerentes à condição humana. O que nos escapa à compreensão, muitas vezes, é que as limitações da carne são um convite à transcendência da alma. Não podemos ficar estagnados, presos à aparente impossibilidade de avanços e realizações. O que é perecível, é o corpo. E quanto mais debilitado fica, mais a alma pode se libertar, mesmo em vida.

Ainda assim, a idéia da dor incomoda. E incomoda tanto, apenas porque ainda não aprendemos que ela deve ser interpretada de maneira inversa; não como castigo, punição, mas como remédio, renovação, libertação do velho. Como transcendência.

Se Deus permite a dor, é porque ela tem uma finalidade útil. Sendo justo e misericordioso, Deus não iria imputar penas e sofrimentos a quem não pudesse deles se beneficiar.

No livro O Consolador, o item que fala da dor está no capítulo intitulado “Evolução”. E, através da psicografia de Chico Xavier, Emmanuel diz, quando perguntado qual o maior auxílio para a nossa redenção espiritual:

“No trabalho de nossa redenção individual ou coletiva, a dor é sempre o elemento amigo e indispensável. E a redenção de um Espírito encarnado, na Terra, consiste no resgate de todas as suas dívidas, com a conseqüente aquisição de valores morais passíveis de serem conquistados nas lutas planetárias, situação essa que eleva a personalidade espiritual a novos e mais sublimes horizontes da vida no Infinito”.

Estamos acostumados a considerar tudo o que nos acontece de ruim – ou difícil – como castigo. Mas temos que aprender a substituir a idéia de “castigo”, pela de “redenção”.
O CARMA

A palavra carma, é difundida na cultura espírita como “efeito da lei de ação e reação”. Mas sua interpretação é errônea, quando nos apressamos em apontar que, quem sofre hoje é porque está pagando por males que teria infringido a outrem, no passado.

Herculano Pires chama essa nossa interpretação de “conceito antropomórfico da dor”. Em seu livro O Mistério do Ser Ante a Dor e a Morte, Herculano diz que estamos, ainda, muito impregnados de uma idéia antropomórfica de Deus, e por isso entendemos a dor como “castigo de Deus, resultante do pecado, seja como problema de consciência ou como resultante cármica, proveniente de ações maléficas em vidas anteriores, ou remorsos decorrentes dessas mesmas ações na vida presente.”

“Por influência do antropomorfismo”, continua Herculano, “desenvolveu-se no meio doutrinário espírita a idéia restritiva de que todo aleijão ou situação anômala é de natureza cármica. Não obstante, o próprio Kardec adverte que muitos desses transtornos ocorrem por causa das imperfeições da matéria densa, de que se constitui o nosso mundo.”

Herculano explica que temos uma programação cármica, mas temos também o livre arbítrio, e “acima dos objetivos de resgate (carma), existe o interesse básico de aprendizado e desenvolvimento de potencialidades”.
VIVER BEM PARA MORRER EM PAZ

Ninguém deseja a morte de ninguém, muito menos de alguém a quem se quer bem. A minha “avó ideal” passou por um período prolongado de doença, antes de desencarnar. E eu orei muito, e pedi a Deus não pelo seu corpo físico, perecível, passageiro, transitório, mas pedi por sua libertação. A morte é libertação. É mudança de casa – pra uma casa melhor. Assim é para os que bem viveram.

Em Educação para a Morte, Herculano Pires diz que “o homem terreno sempre se apegou, principalmente nas civilizações ocidentais, ao conceito negativo da morte como frustração total de todas as possibilidades humanas”. Mas, ao morrer na terra, um horizonte de infinitas possibilidades se descortina com clareza diante do espírito eterno. O espírito “continua a viver com mais liberdade e maiores possibilidades de realizações, certamente inconcebíveis aos que ficam no plano terreno”.

O que nos aprisiona é a veste carnal. Diz Herculano que “se, no plano espiritual, a posição assumida pelos espíritos fosse a mesma dos homens, seríamos considerados como “espíritos mortos”. Porque o espírito que se encarna na Terra, afastando-se da realidade viva do espírito, é praticamente “sepultado” na carne.”
O MEDO DA MORTE

O medo da morte é o medo do desconhecido. E talvez porque intuímos que, como espíritos, do outro lado da vida, nos defrontaremos com quem realmente somos. Sem a veste do corpo, sem o escudo das aparências, a morte é o nosso encontro com o nosso íntimo.

Diz Emmanuel que “a morte é campo de sequência, sem ser fonte milagrosa. Aqui ou além, o homem é fruto de si mesmo.”

Daí a serenidade inabalável dos que bem viveram. Devemos, então, viver de maneira a que o nosso encontro com a morte seja um feliz regresso à verdadeira pátria. E ficar com as malas prontas, sem deixar para depois ou outorgar a terceiros a nossa quota de trabalho e de suor, de aprendizado e de sublimação.
“A OBEDIÊNCIA É O CONSENTIMENTO DA RAZÃO.
A RESIGNAÇÃO É O CONSENTIMENTO DO CORAÇÃO”.

O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.IX, Bem Aventurados os Mansos e Pacíficos

Aprendemos que Deus é bom, misericordioso, justo, onipresente e onisciente. Deus é Amor. E se é Amor, não castiga, nem se compraz com nosso sofrimento. Diz André Luiz, em Nosso Lar, que “Deus não precisa de nossas lágrimas, mas nossas lágrimas fazem muito bem a nós mesmos”.

Mas o sofrimento ante a possibilidade da morte, tanto para quem vai quanto para quem fica, é decorrente de uma visão limitada, circunscrita ao tempo e ao espaço de uma única encarnação. É decorrente da nossa incompreensão da finalidade da dor depuradora, necessária, mas nem sempre imposta; na maioria das vezes, a dor é a resposta de Deus aos apelos mais íntimos do espírito, ainda que o véu da vida material obscureça a sua lembrança e a percepção do porquê da dor.

Só se revolta ante a idéia da morte quem não tem fé no futuro e na misericórdia de Deus, que sendo Amor, não pode entregar seus filhos ao tormento eterno da separação irremediável, da dor sem cura, da culpa sem perdão.

Ainda que se aceitem essas Verdades no plano racional (obediência, como consentimento da razão) só quando entregamos a Deus nossos corações, aflições e angústias, é que nos sentiremos confortados e acalentados (resignação, o consentimento do coração). A fé no futuro nos traz a tão desejada paz, mesmo durante as tormentas que todos atravessamos na vida.

Por isso, mais do que a razão, nos serve o coração.
“PARA SEREM AMADAS, AS COISAS DA TERRA PRECISAM SER CONHECIDAS.
PARA SEREM CONHECIDAS, AS COISAS DO CÉU PRECISAM SER AMADAS”

Pascal

Ainda que não saibamos exatamente o que nos espera, trazemos a marca de Deus dentro de nós, no mais íntimo do nosso ser.

Por isso, quando nos defrontamos com situações como essas, para as quais não encontramos uma explicação, ou quando estamos cara a cara com o inexorável, deixemos que Deus se ocupe de nossas aflições. Entreguemos a Ele nossos anseios e angústias. Ele que tem o braço suave e o colo amigo, para nos acalentar, nos fortalecer e nos redimir. Deixemos que o Amor se ocupe dos nossos males, confiando mais nele e na Misericórdia de Deus, do que na falibilidade de nosso julgamento.
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por Liz Bittar
Se desejar postar meus artigos em seu blog ou site, por favor, lembre-se de citar a fonte/autoria
e o endereço deste site http://oqueosespiritosdizem.com.br

Os artigos publicados na seção Reflexões, por Liz Bittar são, como o nome diz, minhas reflexões pessoais, e não constituem material doutrinário, nem refletem posicionamento oficial da doutrina espírita. Eles refletem, entretanto, o que eu assimilei da doutrina, e o impacto que esses ensinamentos têm na minha vida, em minhas escolhas pessoais, e na minha forma de ver o mundo.
Como material de consulta sobre o espiritismo, recomendo as obras de Allan Kardec e os mais de 500 livros de Chico Xavier. Os artigos desta seção são apenas reflexões pessoais, ou narrativas de experiências pelas quais passei.
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Liz Bittar

SOBRE A PERDA DE ENTES QUERIDOS:




O que os Espíritos nos dizem sobre a perda de entes queridos? Como a nossa dor inconsolável afeta o espírito que partiu?
Livro dos Espíritos, Livro Quarto, Esperanças e Consolações
Capítulo I – Penas e Gozos Terrenos
Item II, Perda de Entes Queridos

Pergunta 934: A perda de entes queridos não nos causa um sofrimento tanto mais legítimo, quanto é irreparável e independente da nossa vontade?

Resposta dos Espíritos: Essa causa de sofrimento atinge tanto o rico como o pobre: é uma prova ou expiação,* e lei para todos. Mas é uma consolação poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios de que dispondes, enquanto esperais pelo aparecimento de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.



Pergunta 936: Como as dores inconsoláveis dos que ficaram na Terra afetam os espíritos que partiram?

Resposta dos Espíritos: O espírito é sensível à lembrança e às lamentações daqueles que amou, mas uma dor incessante e desarrazoada o afeta penosamente, porque ele vê nesse excesso uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus, e por conseguinte, um obstáculo ao progresso e talvez ao próprio reencontro com os que deixou.

COMENTÁRIOS DE KARDEC:

“Estando o espírito mais feliz do que na Terra, lamentar que tenha deixado esta vida é lamentar que ele seja feliz. Dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos devem ter um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro. Seria caridoso que aquele que continua preso, se entristecesse por seu amigo ter se libertando antes? Não haverá de sua parte mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos? O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro foi o primeiro a ser libertado, e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.”

(…) “A doutrina espírita, pelas provas patentes que nos dá quanto à vida futura, a presença ao nosso redor dos seres aos quais amamos, à continuidade da sua afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos permitem entreter com eles, nos oferece uma suprema consolação, numa das causas mais legítimas de dor. O mais isolado dos homens tem sempre amigos ao seu redor, com os quais pode comunicar-se.

Suportamos impacientemente as atribulações da vida. Elas nos parecem tão intoleráveis que supomos não as poder aguentar. Não obstante, se as suportarmos com coragem, se soubermos impor silêncio às nossas lamentações, haveremos de nos felicitar quando estivermos fora dessa prisão terrena, como o paciente que sofria se felicita ao se ver curado, por haver suportado com resignação um tratamento doloroso.”

O Livro dos Espíritos está disponível no endereço http://livrodosespiritos.wordpress.com
O item em questão encontra-se no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/esperancas-e-consolacoes/cap-i-penas-e-gozos-terrenos/ii-perda-de-entes-queridos/

por Liz Bittar
Todos os textos, áudios e artigos do site O Que Os Espíritos Dizem têm o intuito exclusivo de estudar e divulgar a doutrina espírita. A veiculação destes materiais é livre, desde para fins de estudo, pesquisa e divulgação do espiritismo. A comercialização de qualquer um desses materiais e conteúdos é proibida. Ao inserir áudios e textos de O Que Os Espíritos Dizem no seu site, por favor lembre-se de citar a fonte (livro do qual o texto foi extraído), autoria e o endereço deste site: www.oqueosespiritosdizem.com.br. Obrigada.

sábado, 19 de abril de 2014

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA:


Os espíritos desencarnados estão por toda parte. Transitam pela dimensão física, atraídos por afinidade.

A vida é constituída de pulsação e frequência.


Somos energia vibrando, interagindo entre as dimensões nas quais estamos contidos, pulsando em variadas frequências, das mais lentas às mais rápidas, impondo ritmo e produzindo ondas.


As ondas produzidas por nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, viajam através das dimensões e nos colocam em sintonia com os espíritos afinados conosco.

Os espíritos desencarnados podem se aproximar de nós, adentrar nosso lar e interferir em nossa vida.
Despojados do corpo físico, tornam-se naturalmente mais voláteis e com mais facilidade penetram nosso campo astral e energético, consequentemente, atingindo-nos o campo físico.

Quando somos visitados por espíritos protetores, eles nos auxiliam, emanando fluidos renovadores e curadores. Os mentores espirituais, guias ou amparadores, como queiram chamar; têm a sublime tarefa de cuidar de nós, que aqui estamos, afastados temporariamente de nossa realidade espiritual.


Para nos alcançar o pensamento e o coração, meios pelo quais se comunicam conosco, de maneira mais efetiva, necessitam que estejamos sintonizados com a bondade, que se traduz numa frequência mais elevada. Eles se adensam o quanto possível para atingir nossa fraca luz.

Somos também visitados por nossos afetos desta e de outras vidas. O espírito familiar pode chegar até nós por saudade, em situação equilibrada e com autorização para nos ajudar; mas também pode estar desequilibrado, em sofrimento e, nesse caso, sem a devida noção, acaba nos trazendo muito mal-estar.

Quanto aos espíritos que circulam pela atmosfera pesada da dimensão física, por suas vibrações lentas e seus apegos materiais, são espíritos doentes e absorvidos pelos venenos da mente inferior. Ódio, egoísmo, ignorância, são aspectos que identificam o espírito ao mundo ilusório da matéria.

Para compreender como esses espíritos encontram em nós, pequenas brechas ou até portas abertas, basta atermos a nós mesmos.


Às vezes nos sentimos muito irritados, nervosos, eufóricos, compulsivos, cansados, tristes, desanimados, com medo. Faz parte de nossa natureza dual. Porém quando esses sentimentos e emoções se tornam uma rotina, criam raízes em nós; o desequilíbrio já está instalado e com certeza, as influências espirituais negativas também.


O excesso de brigas familiares, pesadelos ao adormecer, pensamentos negativos, entre outros sintomas, são sinais de que o assédio espiritual está encontrando guarida e o campo energético está em desarmonia.

Observar nossa vida diária, nossa rotina. Como são nossas atitudes diante das adversidades domésticas, sociais e profissionais?


Dentro do lar, temos o costume de trazer os problemas da rua, as discussões no trânsito, o peso do ambiente de trabalho?

Ao deitar-se para dormir, ficamos remoendo os problemas do dia e os que virão no amanhecer?

Qual o grau de ansiedade ou depressão que nos acompanha?


Precisamos estar muito vigilantes. Cada pensamento e palavra que plasmamos são capazes de criar a nossa realidade energética e nos aproximar dos bons ou dos maus espíritos.

Em casa, temos que evitar abrir as portas para intrusos espirituais e energias deletérias.

Prestar atenção ao que se segue:

Orar é um preventivo e um remédio para alterar positivamente o campo vibratório seu e de seu lar. Ao sair de casa visualize uma cúpula de proteção contra as emanações negativas.

Durante o dia procure manter uma postura centrada e quando acontecer de perder a paciência e acabar por ser envenenado pela mente inferior, não se culpe, não julgue. Faz parte de nosso aprendizado e precisamos primeiro nos perdoar. Então, apenas observe como foi sua reação e peça ajuda ao seu mentor, acalmando e orando.

Quando voltar para casa, lembre-se de pedir ao seu mentor que lhe ajude a se desfazer de qualquer influência negativa, que possa ter lhe acompanhado e visualize a luz azul protetora em volta da porta. Diga: - Por essa porta passam apenas eu e meu mentor.


Dentro de casa procure conversar assuntos que tragam bem-estar; sorria e tente ser um sustentáculo de luz para o seu lar e os seus familiares.

Aprenda e pratique meditação!

São lições diárias e exigem que aprendamos a pensar, falar e agir sempre pelo impulso das forças benéficas que nos acompanham, zelando pelo compromisso de trazer a paz e entendimento interior, que refletirão nos ambientes que fazemos parte.

Nenhuma influência negativa poderá assaltar os tesouros de um coração benevolente e conectado a Luz.

fonte- www.somostodosum.ig.com.br/Madya Prem

Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com

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Obrigado por incluir o link de nosso website quando
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sábado, 12 de abril de 2014

SUA ALMA ACORDA QUANDO SEU CORPO DORME!!!!



Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo.

Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue temporariamente e viage pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.



DIFERENTES ASSÉDIOS

Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.

Podemos também ser assediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.

Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.

Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.



A PROJEÇÃO ASTRAL

É a faculdade que a alma tem de se projetar para fora do físico durante o sono. Mantêm-se ligada ao corpo denso por meio do cordão de prata. Existem dois tipos de projeção basicamente, a consciente, em que o projetor tem discernimento sobre seus atos e pensamentos e a não consciente, em que não há lembrança da saída do corpo. Portanto, todos estamos habilitados a realizar essa prática. Acontece comigo, acontece contigo, acontece com todo mundo, pois essa é uma natureza da alma humana. Todavia, muitas pessoas costumam achar que isso é loucura e que não é possível.



E QUANTO AOS SONHOS?

Quando dormimos, nossa consciência experimenta basicamente três principais padrões. São eles:



1- Sonhos construídos com base nos elementos vivenciados durante o dia. Nesse caso, a pessoa costuma sonhar com situações misturadas, que reúnem elementos confusos, como entrar por uma porta, depois se ver em uma cadeira, depois surgir um cachorro, conversar com o chefe, brigar com o visinho, depois entrar num circo em que o palhaço vai embora, e mais tarde tomar um copo de suco, dentro de um elevador, que tem asas e voa até uma a uma cozinha, que tem o Tiririca como cozinheiro, e assim por diante. Resumo, nada se liga a nada.

Esse tipo de sonho manifesta o padrão mental desorganizado, agitado, tenso, cansado. É a reunião de burburinhos mentais que só revelam que a pessoa está precisando desacelerar a mente.

2- Recordações de vidas passadas..Quando os sonhos tem mensagens sempre muito parecidas e afetam o emocional da pessoa com grande intensidade, ele dá indícios de ter relação com situações de vidas passadas que afloram durante o sono como uma recordação perturbante. Aqueles sonhos que carregam sempre os mesmos elementos, como uma guerra, uma perseguição, um abandono ou uma situação específica, e que a pessoa já sonhou por repetidas vezes, manifestam provavelmente recordações de vidas passadas.

3- Encontros espirituais nas projeções astrais. Quando estamos libertos do corpo físico, apenas ligados pelo cordão de prata, podemos, como já citado, ter diversos contatos com várias situações e outras consciências extrafísicas de amor ou não, de luz ou não. Também podemos encontrar parentes e amigos desencarnados. Nesses casos, muitas vezes a pessoa ao acordar não se lembra de nada, mas nas situações em que a memória “funcionar bem”, qualquer um pode perceber a nitidez e a riqueza de detalhes na qual a experiência acontece.

O MAIOR APRENDIZADO

Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.

É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós.

Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.

Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser a ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.

Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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sábado, 5 de abril de 2014

17 PASSOS PARA ENFRENTAR UMA GRANDE PERDA:





Texto: Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica


Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável, geralmente envolvendo perdas ou grandes mudanças: doenças, morte de alguém, mudança de cidade, de emprego, condição social, separação, perda de um sonho ou ideal e outras. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.

As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.

O tempo requerido para o “luto” (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.

A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.

Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.

Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se “por que eu?”, “por que ele(ou ela)?”ou “por que comigo(ou conosco)?”.

A seguir a tendência é retraírem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, aceitação; de aceitar aquilo que não pode ser mudado.(E. Kubler-Ross). Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, vai ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar à fases anteriores; outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos.

A Dra Ross estudou também 20 mil casos de pessoas de várias culturas que passaram por experiências de quase morte(EQM), e notou muita semelhança no que percebem naqueles momentos de “morte”, as vivências e sensações são agradáveis e os pacientes percebem que na realidade a morte não existe, é uma passagem para um plano de vida diferente, como a borboleta que deixa o casulo.Se começarmos a ver a vida de maneira diferente, com maior entendimento, veremos que a morte jamais deve representar sofrimento, mas uma continuação da vida e da evolução.

Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil :-

1-Fale sobre sua perda e sua dor

Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente.

2-Enfrente o sentimento de culpa

Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.

3-Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta

Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato.

4-Idealização

Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim como todos nós.

5-Não se isole

Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola , renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.

6-Mudança de valores

Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.

7-“Nunca mais serei o mesmo”...

É frequente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta ideia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível.

8-Evite decisões importantes ou grandes mudanças

O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas.

9-Reserve períodos e local para lembranças

Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados.Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua. Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.

10-Prevendo dias e datas difíceis

É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.

11-A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior

Desde a antiguidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo, com culturas e religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou “Algo Superior”. Isto é quase que uma intuição que nascemos com ela. Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não seja religioso, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a separação é temporária, não definitiva.

É importante saber que pudemos desfrutar da companhia de algumas pessoas especiais, mesmo que por breve tempo, que nos deixam muita saudade...Só se tem saudade daquilo que foi muito bom..

12-Culpa por sentir-se bem

É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido. Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranquilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante na vida.

13-Reajuste-se à vida e ao trabalho

Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente.

14-Liberte-se de expectativas irreais

Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça, por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado e que existem leis universais, “nada acontece por acaso”; tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.

15-Integrando a perda

As pessoas não “têm” que ser “vítimas”, qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento (“Por que isso aconteceu comigo”?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro:- “Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?” Geralmente quando chegamos à fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.

16-Pesar excessivamente longo

Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.

17-Procure ajuda profissional, se necessário.

A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia.

No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao “outro eu” e à outra vida que vão emergir.

Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa, e quando.


Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica

Psicoterapia Cognitiva, Transpessoal e Regressiva
E mail:-majonery@yahoo.com.br, zezegomes@hotmail.com
Campinas- SP -Brasil

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