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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O PEDIDO DE CASAMENTO MAIS ORIGINAL E TRISTE QUE VOCÊ JÁ VIU...


Demétrio e a namorada, Thays, estavam juntos há 3 anos e o pedido de casamento foi feito no dia 14 de dezembro. No vídeo, amigos e familiares aparecem segurando duas faixas formando o pedido. No avião, o piloto mostra as alianças para a jovem:



O instrutor de voo Arthur Demétrio, de 22 anos, morreu, nesta quarta-feira (29), na queda do mesmo avião em que pediu a namorada em casamento. O acidente aconteceu durante uma aula e o aluno, Darlan Kabata dos Santos, de 31 anos, também morreu. Eles estavam voltando de Santa Cruz do Sul. As causas da queda do avião estão sendo investigadas pela Polícia Civil.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

30 DE JANEIRO - DIA DA SAUDADE!!!




SAUDADE É O AMOR QUE FICA!

A palavra Saudade traz em si, diversos significados que podem ser interpretados de acordo com o contexto onde é aplicado. Sua origem encontra-se no Latim, Solitate, e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat.

Sobre a saudade, podemos encontrar definições como "Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável"; ou "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido". Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia.

Em 30 de janeiro celebra-se o "Dia da Saudade". Na gramática Saudade é substantivo abstrato, tão abstrato que só existe na língua portuguesa. Os outros idiomas têm dificuldade em traduzi-la ou atribuir-lhe um significado preciso: Te extraño (castelhano), J'ai regret (francês) e Ich vermisse dish (alemão).

No idioma inglês encontramos várias tentativas: homesickness (equivalente a saudade de casa ou do país), longing e to miss (sentir falta de uma pessoa), e nostalgia (nostalgia do passado, da infância). Mas todas essas expressões estrangeiras não definem o que sentimos.

São apenas tentativas de determinar esse sentimento que nós mesmos não sabemos exatamente o que é. Não é só um obstáculo ou uma incompatibilidade da linguagem, mas é principalmente uma característica cultural daqueles que falam a língua portuguesa.

Saudade não tem cor, mas pode ter cheiro. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever. É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir. A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se. A soma da saudade com a solidão é igual a Dor. O resultado da saudade com a Esperança é a Motivação.

Saudade é uma só, em diferentes palavras. É comum encontrá-la grafada nas lápides em alusão a dor da ausência provocada pela morte. Mas na Literatura e na Música é um tema crônico. É quem arquiteta a estrofe e conduz o tom. Não importa o gênero literário ou o estilo musical, não importa o autor, a época ou a situação.

Casimiro de Abreu versificou sua saudade da infância: "Oh! que saudades que eu tenho / Da aurora da minha vida / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais!". Álvares de Azevedo antecipou a saudade mortal: "Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!". A poetisa portuguesa, Florbela Espanca, também registrou sua saudade: "E a esta hora tudo em mim revive / Saudades de saudades que não tenho... / Sonhos que são os sonhos dos que eu tive...".

O Rock brasileiro transformou a saudade numa de suas bandeiras. Renato Russo cantou: "nessa saudade que eu sinto / De tudo que eu ainda não vi". Ainda nas canções de Renato: "dos nossos planos é que tenho mais saudade". Entre o Rock e a MPB, Cazuza, declarou: "Saudade do que nunca vai voltar / E dos amigos que se foram / Eu hoje estou com saudade". Tom Jobim e Vinícius de Moraes compuseram: "Chega de saudade / A realidade é que sem ela não há paz...".

Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma. Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência.

Se há tantas e, ao mesmo tempo, tão imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas cultivá-la e alimentá-la com pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde e madrugadas. Saibamos viver plenamente o presente, pois ele será a saudosa lembrança de amanhã.

ORIGEM DE SAUDADE

Foram criadas tantas comemorações, tantos dias e homenagens, só não foi criado até agora o "dia da saudade". Estamos devendo essa à nossa língua, pois só nela pode ser expresso este sentimento e, segundo Bastos Tigre, nas suas trovas, por "ela valeu a pena inventar-se o português".

Pode-se refutar o argumento dizendo que em outras línguas pode-se expressar o mesmo com outra forma como "I miss you", "tengo nostalgias de usted", "je languis de toi". Mas nenhuma tem o mesmo conteúdo semântico de tristeza e vontade de rever, resumido em uma única palavra que pode ser assim definida: "Saudade não é lembrança, nem mesmo recordação, saudade é a dor da ausência, maltratando o coração".

Também pode ser dito que o Dia de Finados já é uma data da saudade, mas nós não temos saudades apenas de quem partiu para sempre. Temos saudades até de nós mesmos, das faces que perdemos nos vários espelhos que refletiram nossa imagem e, às vezes, temos saudade e não sabemos nem de quê, como dizem os versos: "Eu hoje estou com saudade não sei ao certo de quê. de um dia de claridade, de um carinho de verdade, de ouvir a voz de você/ Eu sinto uma falta louca de um sonho bom que morreu, da alegria que foi pouca... de um olhar que não se vê... pois não há maior saudade que essa estranha ansiedade não sei ao certo de quê".

Fernando Pessoa tomou-a como mote constante, sentimento emblemático de seu povo: "Saudades, só portugueses/ Conseguem senti-las bem/ Porque têm essa palavra/Para dizer que as têm".
Porém, não são apenas os portugueses, e sim todos aqueles que usam a língua portuguesa, que com o termo exprimem o sofrido sentimento. A vida vai tecendo laços e tudo que tece são pedaços do vir-a-ser que se transforma em ser. Assim, a saudade aportou no Brasil com a colonização e, sendo o Recife um dos primeiros, senão o primeiro porto a ser tocado na rota, ela aqui aportou e fez sua morada em nosso Pernambuco.

Na nossa poesia, ela é dominante, ora representada pela "cotovia" em Bandeira, saudade da terra natal e da perdida alegria da infância, ora representada pela "noite de São João", junto com os entes queridos que estão "dormindo profundamente".

Olegário Mariano, ligando-a ao "amor" na encruzilhada do "Destino", diz que "ela veio ao mundo para ser boa e dar o seu sangue a quem a queira". Outros dizem ser "parte de nós que alguém leva, parte de alguém que nos fica". O sábio e saudoso Luiz Gonzaga avisava que a saudade é boa quando "a gente lembra só por lembrar, porém se vive a sonhar com alguém que se deseja rever, saudade aí é ruim", e eu digo isso por mim. É também, paradoxalmente, um dos temas recorrentes no tempo da folia, nas letras do frevo canção e de bloco - "a dor de uma saudade vive sempre no meu coração" -, a cantar as saudades do amor perdido ou da terra natal. Os versos emocionam lembrando que "a saudade é tão grande que até me embaraço ou ainda que é tão grande a saudade que até parece verdade que o tempo ainda pode voltar".

Grande ilusão! De etimologia incerta, as formas arcaicas primeiras foram "suidade, soedade e soidade", na fase do galego-português. Teria vindo assim de "soledade", solidão. Também foi levantada a hipótese de vir de "salutate", uma saudação bastante usada nas despedidas das cartas romanas. Até a influência de "saúde" já foi aventada. A dificuldade de explicar a mudança fonética fez João Ribeiro opinar que saudade tem origem no árabe "saudá", profunda tristeza. A outra hipótese (meio fantasiosa) é ter derivado de "Ceudda", forma bérbere de dizer Ceuta, fortaleza distante onde os soldados passavam longo tempo ausentes da terra natal.

O que fica, na verdade, é que com esta palavra, marca-se um estado de espírito que outras línguas não exprimem com precisão, sentimento muito próprio dos que usam o português como língua materna.

Porém, como diz o poeta, "uma coisa é cantá-la e outra coisa é senti-la". Bem que a saudade mereceria um dia para ser comemorada, entre nós, falantes do português, seus eternos cantores e cultores. Mas, enquanto esse dia improvável não vem, cada um escolha seu dia pessoal e intransferível, para comemorar todas as saudades que sentiu, sente e carrega consigo pela vida afora, seja ela longa ou ainda curta.

A MORTE É APENAS UM CONVITE Á FELICIDADE EM NOVOS CENÁRIOS - ELOHINS




Pergunta: O nosso espírito tem o poder de nos manter na vida terrena, independente dos inúmeros riscos ou intempéries pelos quais passamos durante a existência ou encarnação. Tal permanência se dará em conformidade com as crenças, posturas, sentimentos e atitudes que desenvolvemos. Se nos mantivermos no estado permissivo do BEM, certamente essa vida será compatível e mais longa. Por outro lado, se não soubermos utilizar nosso poder pessoal e nos desviarmos deste caminho, o espírito não vê sentido em nos manter e procede à retirada do corpo físico. Por que, pessoas que vibram em uma frequência positiva, alcançam o sucesso sem soberba, são jovens, amáveis, generosas, belas, saudáveis, são retiradas do corpo em situações inusitadas como desastres ou mortes súbitas, como ocorreu com o ator Paul Walker?



Elohins: Por que seres tão amáveis quanto vocês, que possuem uma essência divina, uma natureza formidável e que são literalmente a expressão física do criador nutrem tantos sentimentos negativos, pensam em coisas que definitivamente não concordam com quem são, assumem posturas interiores que desprezam a grandeza do vosso eu e se dão a infelicidade de se negarem o Bem tantas vezes?



Achamos esta pergunta mais apropriada dentro do que está sendo levantando aqui em termos de assunto. Porque ao olharmos para a morte, do nosso ponto de vista vibratório, não “digerimos” o que os humanos normalmente mencionam como “fim trágico”. Ou não compreendemos que ligação este evento maravilhoso (morte) teria com o fato de o indivíduo ter sido permissivo e feliz em sua vida. Não irão todos morrer?



Bons ou maus, permissivos ou resistentes, ricos ou pobres, negros ou brancos, gordos ou magros? Se o fim de tudo que habita sobre a Terra de fato é a morte, então não teria por que explicar o tema da pergunta. Por mais permissivo que alguém entre vocês seja, também irá “morrer”, como gostam de dizer aí.



Seria como se deste lado da moeda, questionássemos: Por que um espírito em expansão eterna, livre da maioria das resistências da matéria, decide retornar a ela e nascer novamente entre os seres físicos? Porque ele anseia por uma nova experiência onde absorverá mais aprendizado, seria a resposta. E seria a mesma resposta no caso de quem sai daí e vem para cá, todos vocês reencarnam ou desencarnam pela experiência.



O fenômeno da morte pode ocorrer por vários “fatores” físicos. Um deles é a resistência, quando acumulada demasiadamente, há o desprendimento da matéria pelo fato do espírito encontrar-se “inibido” pela parte física (arbitrária) de se expressar livremente.



Então, ele decide como ponte para o seu bem, dar por encerrada uma jornada que não está compensando tanto. Ou este fenômeno pode ocorrer porque simplesmente o espírito deseja seguir em frente e viver novas coisas e isso não tem ligação direta com o comportamento do mesmo sobre a crosta quando encarnado.



A morte é um evento inevitável para vocês e não podemos dizer que ocorrerá de uma determinada maneira e nem por “certo motivo”, cada espírito se desprende por suas próprias razões. Cada centelha decide o caminho que é melhor para si. O amigo citado que regressou ao não físico não realizou sua transição porque estava “empacando” a energia não física ou porque tinha uma missão e esta foi encerrada. Ele desprendeu-se da matéria porque sua fonte interna escolheu seguir adiante e apenas por isso.



Seria como se alguém de vosso contexto de amizade, de repente, dissesse a vocês:



_ Vou mudar de país.



E vocês o questionariam: _ Mas, por quê? Você parece ser tão feliz aqui? Parece que as coisas vão tão bem pra você, então, não há motivos para desejar ir embora!



E a pessoa então, retruca: _ Quero viver coisas novas, quero descobrir um mundo diferentes, com pessoas diferentes e coisas diferentes!



Pode parecer escandaloso para vocês, mas a vossa própria felicidade pode convocar a morte, se esta for a melhor maneira de expressá-la para o vosso espírito. Às vezes, estão tão felizes, as coisas aí na Terra estão dando tão certo e estão se realizando de tal maneira que simplesmente decidem deixar tudo para descobrirem o que tem atrás da “montanha”.



Mas, por que fazem assim, visto que logicamente seria “estranho” um ser abandonar seu corpo físico justo quando tudo está indo muito bem? E diríamos que não haveria melhor momento do que esse, porque o desencarne ocorreria muito mais tranquilamente, pois o estado de permissão do indivíduo quando está feliz faz com que a experiência seja agradável em todos os aspectos.



Um espírito pode “largar” a matéria no auge do seu sucesso porque a sua fonte sabe que toda sensação de felicidade, realização, êxtase, entusiasmo e alegria é provocada por ele e não pela exteriorização da felicidade.



Aquele que se realiza na vida física é porque descobriu de alguma maneira que a sua alegria está em si mesmo. E se ele desencarna em meio a esse estágio levará consigo a mesma essência que novamente transformará a nova experiência na mesma coisa.



A morte é uma benção! É apenas uma mudança de cenário, não se assombrem tanto! Sabemos que sentirão saudade dos que ficarem, entretanto, o desprendimento da matéria não representa em momento nenhum que se desligarão dos que amam! O vosso amor sempre seguirá convosco e é ele que vos preenche e vos confere a paz e o alívio.



O amigo que se desprendeu aparentemente tão jovem foi conduzido por sua fonte a novas experiências no não físico e toda essência que se externou nas conquistas pessoais dele seguirá adiante em sua companhia para realizá-lo como centelha da fonte em novos caminhos. Mas, ele deixou algo, algo que pode servir muito para ensinarmos a vocês que é o seguinte:



Seja quarenta, trinta, sessenta ou oitenta anos que viverem sobre a crosta da Terra nesta identidade, mas que todos esses anos valham à pena! Que vocês se realizem, que façam a vontade de vosso guia interno (alma), que vivam aquilo que vos motiva, que ensinem aos outros através da experiência que é possível ser feliz e viver a realização de vossos sonhos.



Pessoas como este amigo que há pouco tempo retornou ao seu estado não físico ao deixar seu corpo sólido ainda em sua juventude quis vos mostrar que a felicidade não tem idade, nem tempo e nem empecilhos para “ser” quando verdadeiramente se é assumida. Não lamentem por ele, pelo fato de ter seguido adiante.



Observem sua vida, seus feitos, seu sucesso, sua realização como ser humano e vejam-no como alguém que foi feliz na medida de sua própria permissão e abertura. Quantos de vocês vivem o dobro de tempo que ele viveu aí nesta vida e nem sequer conseguem ser livres para serem quem são em honestidade? Quantos criam seus filhos, netos e bisnetos e não conseguem externar os dons do próprio espírito ou satisfazer as vontades da alma?



Quantos estão doentes nos hospitais experimentando a dor de se forçarem por tanto tempo contra a correnteza, carregando ideias negativas, comportamentos que não eram coniventes com sua própria natureza com o objetivo de ser algo para o mundo, abandonando a si mesmos para serem o que não são? Vocês conhecem muitos nesta condição. Claro, ninguém os julgará, todos fluem como conseguem e permitem fluir e o Bem “chama” a todos de igual maneira.



Estamos nos referindo aos frutos e resultados da equação das vibrações. Ao contrário do amigo citado na pergunta que deixou seu corpo físico de uma forma muito rápida e dentro do que mais o inspirava na arte do seu trabalho. Despiu-se da matéria e vos mostrou que não importa o tempo, a maneira ou onde as coisas acontecem, importa é que seja intenso, que tenha significado, que seja colorido e feliz.



Porque logo a vida em que estão passará como a página de um livro e não mais retornará a vocês. Desfrutem desta página, vivam vossa experiência atual da forma mais feliz possível, façam aquilo que gostam, sigam os desejos do vosso coração e sejam fieis a si mesmos na essência da natureza do vosso Eu.



Isso é o que realmente importa! E quando o desdobramento ocorrer, bom, quem partirá é um ser humano que compreendeu o seu Universo e nele fundamentou o seu viver. E o que esperará vocês do outro lado? Apenas mais disso, porque não há fim para a felicidade, a morte não é o fim para ela, é apenas um convite para continuá-la em outro cenário, porém, com o mesmo sentido, porque o sentido de tudo não está nos cenários, mas sempre em vocês.



Amamos a vida, antes ou após a “morte”. Tudo é sempre a vida e não há mais nada além disso em todo Universo.


****Haja luz!***
Elohins através de Vinícius Francis



Fonte- www.somostodosum.ig.com.br/Vinicius Francis
Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ALMA DE CRISTO - ORAÇÃO DE FORTALECIMENTO ESPIRITUAL:



No texto autógrafo, Inácio de Loiola encabeça o livro dos Exercícios Espirituais com a oração “Alma de Cristo”. Uma oração antiga, pois aparece em vários códices do século XIV, e à qual ele tinha especial devoção.

Esta oração pode nos ajudar a situar-nos na realidade mais profunda de cada um e, desse modo, estabelecer um diálogo sincero com Deus.

Com o coração aberto e a coragem de estar na presença do Pai Misericordioso com as dúvidas que, por vezes, inquietam o nosso coração, rezemos:

Alma de Cristo, santificai-me.

Corpo de Cristo, salvai-me.

Sangue de Cristo, inebriai-me.

Água do lado de Cristo, lavai-me.

Paixão de Cristo, confortai-me.

Ó bom Jesus, ouvi-me.

Dentro de Vossas chagas, escondei-me.

Não permitais que me separe de Vós.

Do espírito maligno, defendei-me.

Na hora da minha morte, chamai-me.

E mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos

Santos, por todos os séculos dos séculos.

Amém



Alma de Cristo, santificai-me. Os problemas da alma, isto é, a falta de ânimo, o cansaço de viver, o relaxamento na vida espiritual, a desesperança diante das próprias limitações às vezes nos atingem... Então precisamos dizer: Alma de Cristo, santificai-me.



Corpo de Cristo, salvai-me. Os problemas do corpo são tantos!Quando sentimos que o corpo é um obstáculo e uma dificuldade; quando sentimos a contradição entre o que queremos e o que fazemos, entre os desejos e a realidade; quando se constata a falta de força física e as limitações que nos invadem... Então precisamos dizer: Corpo de Cristo, salvai-me!



Sangue de Cristo, inebriai-me. Os problemas da tibieza, do cálculo exagerado poupando a própria vida e relacionamentos... A experiência do egoísmo, da busca do bem-estar e da comodidade; quando percebemos que falta generosidade e maior compromisso na vida; quando sentimos a desolação tomar conta de nós... Então precisamos dizer: Sangue de Cristo, inebriai-me!



Água do lado de Cristo, lavai-me. O problema do pecado e da faltas repetidas... Quando as mesmas recaídas e os hábitos maus se impõem; quando a mentira e o engano parecem sobrepor-se ao verdadeiro sentido da vida; quando o passado negativo pesa demasiado e nos faz sentir sujos e malvados... Então precisamos dizer: Água do lado de Cristo, lavai-me!



Paixão de Cristo, confortai-me. Os problemas da dor ; as dificuldades exteriores e interiores, próprias e alheias; a dificuldade de controlar os próprios sentimentos, os medos, os aborrecimentos e as tristezas; o temor frente às dificuldades e o pavor frente à dor... Quando sentimos algo disso, então precisamos dizer:Paixão de Cristo, confortai-me!



Ó bom Jesus, ouvi-me. Os problemas da oração ... Quando a própria oração se transforma em problema e parece que a fé e o amor enfraquem; quando não rezamos ou nos sentimos longe do Senhor e parece que Ele já não nos escuta; quando duvidamos até da sua infinita misericórdia... Então precisamos dizer: Ó bom Jesus, ouvi-me!



Dentro de Vossas chagas, escondei-me. O s problemas da superficialidade e consciência de não viver em profundidade... O deixar-se levar pelos condicionamentos pessoais e sociais... Quando nos sentimos escravos das circunstâncias que nos rodeiam e perdemos nossos sonhos melhores; quando percebemos que falta coerência e apenas cumprimos funções sem profundidade e convicção... Então precisamos dizer: Dentro de Vossas chagas, escondei-me!



Não permitais que me separe de Vós. Os problemas da afetividade espiritual ... Quando não se compreende e apenas se sente; quando falamos e nada comove; quando a fé se torna demasiado fria e racional; quando a pessoa de Jesus se torna apenas um conceito, uma idéia; quando perdemos a alegria e a bondade e sentimos que a tristeza e o cinismo invade o nosso interior... Então precisamos dizer:

Não permitais que me separe de Vós!

Do espírito maligno, defendei-me. Os problemas de situações difíceis e sufocantes ... Quando sentimos que os outros se aproveitam de nós; quando topamos constantemente com o egoísmo dos outros; quando temos medo de passar ridículo por sermos bons e generosos; quando a atração do ter, do prazer e do poder se fazem extremamente fortes... Então precisamos dizer: Do espírito maligno, defendei-me!

Na hora da minha morte, chamai-me. Os problemas surgem sem aviso e aos poucos nos transtornam... Quando nos fechamos em nossa solidão e rompemos os relacionamentos gratuitos; quando as feridas da vida ficam abertas e doídas e nunca mais cicatrizam; quando estamos perdidos e seduzidos pelo nosso egoísmo... Então precisamos dizer: Na hora da minha morte, chamai-me e mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos Santos e Santas, por todos os séculos dos séculos. Amém!



http://www.clfc.puc-rio.br/evc/etapona_almadecristo.html

A VIDA EM SEUS DOIS LADOS:




Enquanto encarnados vivemos momentos em que acabamos por nos esquecer da vida espiritual, ou como muitos se referem à vida do lado de lá. Subentende-se dessa afirmação que a vida seja composta de no mínimo dois lados: os dos encarnados e os dos desencarnados/ o lado de cá e o lado de lá. Como conviver com essa dualidade? Como entender ser matéria finita e espírito eterno? Tudo faz parte da maravilhosa criação de Deus que nos permite o aprendizado e consequente aprimoramento.

Alguns podem me questionar: Mas não poderíamos viver somente como encarnados ou somente como desencarnados? Qual a razão de sermos espíritos encarnados e depois espíritos desencarnados? Tudo se processa de forma eficaz e perfeita. Portanto minha resposta para você é "não". E por quê? O conceito é simples. Vejamos: enquanto espíritos desencarnados temos a visão e a consciência de todas as nossas existências e, portanto de todos nossos erros, mágoas, dores e de outros espíritos que guardamos ainda imenso rancor, ódio e débitos a serem resgatados.

Já quando encarnados temos a nossa memória "apagada" temporariamente e com isso a oportunidade de trabalharmos o nosso aprendizado moral sem o "peso" de nossas culpas. Essa é a finalidade da vida em seus dois lados: o lado de cá e o lado de lá. Tudo o que precisamos saber sobre nosso passado (outras existências) nos é apresentado no momento oportuno sempre de forma a contribuir para o nosso amadurecimento e jamais para nos causar estagnação. Ou pior ainda nos levar a cometer mais erros. A sabedoria do Pai é infinita, meus queridos amigos.



Livres do pesado jugo do passado, facilmente podemos nos entregar inconscientemente a bendita reconciliação com nossos credores e também devedores, no exercício das virtudes do amor fraterno, da paciência, da humildade dentre tantas outras. Assim lhes suplico meus amigos, não busquem o passado que não lhes é revelado nem tão pouco vivam de um passado mais recente. Optem pelo trabalhar o presente que lhes é concedido como forma de mudar o resultado do futuro.



Confiem que lhes é concedido o conhecimento necessário de acordo com o amadurecimento espiritual de cada um. Vamos entender e fazer do ser dual que somos (matéria e espírito) a oportunidade de nos elevarmos em conhecimento nos aproximando mais da intimidade e aconchego do colo de nosso Pai. Deixo-lhes muita alegria para permanecerem ou retomarem o caminho que nos conduz ao AMOR



Médium: Lúcia.

Espírito: Matheus. (Colônia Espiritual Maria de Nazaré).

Fonte: JCBell

GRUPO DE ESTUDOS MEDIÚNICOS MARIA DE NAZARÉ

sábado, 4 de janeiro de 2014

MÃES CONTAM COMO FAZEM PARA ENCARAR A DOR DA MORTE DOS FILHOS, VÍTIMAS DE ASSASSINOS EM BH:


Jefferson da Fonseca Coutinho - Estado de Minas


Madson Vargas - 1º/6/2003 - Na Savassi, na tentativa de ajudar uma vítima de assalto, o técnico em espetáculos foi morto com tiro nas costas
Na noite de quarta-feira, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, um tiro na nuca selou o futuro da promissora relações-públicas Bárbara Neves, de 22 anos, aluna da PUC Minas. O crime causou comoção e revolta em diversos cantos da cidade. Babi, como era docemente chamada a filha de Gustavo Andrade e Tânia Quaresma, ambos na dor que não se cura, engrossa as estatísticas que indicam a escalada preocupante da violência em Belo Horizonte. Em 2011, foram 762 homicídios na capital mineira. A polícia procura dois suspeitos de matar a estudante (leia mais abaixo). Enquanto isso, Nilce Cançado, Jocélia Brandão e Heloísa Duarte, três mães que também perderam seus filhos assassinados, recolhem cacos para falar ao Estado de Minas de força construída para conviver com o insuperável.





A conversa é por demais delicada. Não é fácil para três mulheres de coração ferido desfiar a linha do tempo, abrir o baú de infelicidades e falar sobre o dia mais triste de uma existência. Em poucas horas de conversa, percebe-se, e é de encher os olhos até do mais frio ouvinte, a respiração da saudade, o suspiro da dor e o riso das boas lembranças. Jocélia, mãe da pequena Míriam Brandão, vítima, aos 5 anos, de crime que estarreceu o Brasil em 1992, não dá conta de segurar as lágrimas para dizer que gostaria de ter a filha nos braços por mais um minuto que fosse. Dona Nilce, de 74, forte, se sobrepõe à tristeza e, orgulhosa, sorri as lembranças da formatura do filho Ricardo Noce Lopes Cançado, morto por dois tiros na madrugada de 25 de agosto de 1988, em frente a boate Tom Marrom. Já Heloisa Duarte, atriz que ficou conhecida por perdoar em rede nacional, em 2003, o assassino do filho Madson Vargas Loçasso, transfere a maior infelicidade ao criminoso. “Infeliz é aquele que comete essa ação”, afirma.



Jocélia Maria Castro Leão, mãe de Miriam Brandão


Dona Nilce, de fala suave, acolhedora, diz lamentar profundamente não saber o que motivou a morte do filho Ricardo, com 20 anos e “um futuro brilhante”. Despista a tristeza e é só elogios ao moço, estudante dos mais populares nos tempos de colégio e universidade: “Um excelente aluno, muito querido sempre. Foi presidente do grêmio do Pitágoras por muitos anos. Um belíssimo filho. Só tenho boas lembranças dele”. Conta que Ricardo, mesmo já cursando administração na Fumec, foi homenageado com carinho pelo tradicional colégio da Região da Pampulha, que reuniu colegas, professores e funcionários, todos muito comovidos com o crime. Pausa para retomar a força: “É uma passagem muito triste na vida da gente”. Nilce estava em São Paulo, acompanhando o marido na recuperação de uma intervenção cirúrgica no coração, quando soube da morte do filho, em 1988. “Voltamos às pressas. Uma médica nos acompanhou na viagem. Quando chegamos ele já estava sendo velado no Cemitério Parque da Colina.” Naquele momento, mãe, pai e duas irmãs se viram sem chão. “A sensação é que a gente estava fora da realidade”, diz.



Míriam Brandão - 22/12/1992 - Filha da socióloga Jocélia Brandão, a garota, aos 5 anos, foi sequestrada, assassinada e queimada
Quatro anos distantes dali, em 1992, uma mãe recolheria os restos mortais da filha de 5 anos, sequestrada, assassinada, esquartejada e queimada. Jocélia, que desde então abraçou luta pela paz, diz sentir-se impotente ao saber de casos como o da estudante Bárbara Neves. “Quando vejo esses assassinatos, as drogas tomando conta de tantas famílias, o desespero de tantos jovens envolvidos com a violência, fico muito entristecida, desesperançada. Vemos pessoas perdendo a vida por nada, por um par de tênis às vezes”, lamenta. No entanto, fortalecida pela fé e pelo tempo que acolhem, a socióloga diz buscar estímulo permanente para continuar. “Não posso me entregar. Quando falo ‘eu’ é porque é um sentimento muito pessoal mesmo. Por tudo que vivi”, ressalta. Missionária, mãe coragem, Jocélia vê na família a presença de Deus, com quem esteve rompida por um tempo. “Uma dor assim nos faz passar por várias etapas. Num primeiro momento, perdemos a fé em Deus, a fé no ser humano. Depois, a vida nos chama para fazer alguma coisa. Senti força para tirar a cabeça do travesseiro e tentar fazer alguma coisa pelo outro”, conta.

Fé renovada também no coração de mãe da atriz Heloísa Duarte, voluntária em fundação espírita no atendimento de quem precisa. Na primeira madrugada de junho de 2003, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, aos 27 anos, o técnico em espetáculos Madson Vargas, filho único e parceiro de Heloísa, em ação para impedir assalto sucumbiu ao disparo de arma de fogo. Como dar conta de ver a vida ao avesso? “Com amor. A fórmula é o amor. Sempre. É preciso colocar Deus acima de tudo.” Para a atriz é importante trabalhar o tempo e o perdão no peito pela paz de espírito. “Trabalhar o sentimento pelo próximo, compreender o tempo do outro e caminhar em frente”, orienta. No depoimento, nem o ritmo mais sóbrio das palavras e os sentidos mais trabalhados dão conta de ofuscar a saudade. “Não guardo ódio. Tenho muita tristeza. É muito difícil. Sinto muita falta, muita saudade, mas ódio não tenho”, emociona-se.



Ricardo Noce - 25/8/1988 - Estudante de administração, morto aos 20 anos em frente à boate Tom Marrom, no Bairro Funcionários
Na turma de formandos de 1987, Ricardo Noce foi orador. Fato revivido com muita alegria por dona Nilce, voluntária há tempos na creche São Francisco de Assis. “Eu não sabia e, no final, quando ele recebeu uma placa e o carinho de todos os colegas, vivi uma emoção muito grande. Não esqueço”, orgulha-se. Para os pais da menina Bárbara Neves, uma mensagem de carinho: “A gente não esquece nunca. A presença é constante, mas a lembrança ruim passa”. No domingo, dia 27, a pequena Miriam Brandão completaria 25 anos. Mais um dia difícil para Jocélia, que considera algumas datas do ano seus piores espinhos. “Não sei explicar. Aniversário, Natal, chego a sentir dores físicas. Tenho minha filha especialmente no Dia das Crianças, porque para mim ela vai ser eternamente uma garotinha que eu via correr e brincar pela casa”, diz desabando em lágrimas. “É um sentimento muito forte. Ao mesmo tempo da tristeza, da saudade, sinto também uma alegria imensa em ter certeza de que minha filha sabe o quanto foi amada.”

Enquanto isso, dois suspeitos são indiciados

O delegado da Homicídios Nordeste, Rodrigo Bossi, indiciou por latrocínio (roubo seguido de morte) os dois suspeitos de matar a estudante universitária Bárbara Quaresma Andrade Neves, de 22 anos, que levou um tiro na nuca na noite de quarta-feira no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste de Belo Horizonte. O delegado também pediu a prisão temporária deles à Justiça e aguarda a Vara de Inquéritos se manifestar. Thiago Henrique Fernandes dos Santos, conhecido como Terror, de 21, e Wagner Henrique Soares da Conceição, de 20, suposto autor do disparo, estão foragidos. “O inquérito está parcialmente concluído e o indiciamento serve para garantir aos dois os direitos constitucionais, como o de terem direito à defesa”, disse o delegado, que tenta identificar um terceiro envolvido e localizar o Stilo prata usado por eles. (Pedro Ferreira)


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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

MULHER DORMIU AO LADO DE MARIDO MORTO POR MAIS DE UM ANO!!!


Posted by Rafael max pereira gomes |

Após denúncias de falta de pagamento de um proprietário, a polícia de Bruxelas teve uma surpresa bizarra ao executar uma ordem de despejo. Ao entrar na casa, que estava alugada a um casal de idosos, eles se depararam com um corpo parcialmente mumificado na cama do casal.
De acordo com a polícia, a moradora, uma belga de 69 anos, teria perdido o marido ainda em novembro de 2012 e, não conseguindo superar a morte do mesmo, continuou a dormir ao lado do corpo dele. As autoridades acreditam que Marcel H, de 79 anos, teria morrido após um ataque de asma. Desde então, apesar do cheiro da decomposição, sua esposa continuou convivendo e dormindo ao lado dele.
Veja as imagens do corpo:







Segundo Philippe Boxho, patologista do centro forense de Liege, como o corpo estava em bom estado de conservação ele acredita que tenha apodrecido na cama e seus órgãos internos derreteram.O caso será investigado pelo MP de Bruxelas. A viúva foi levada para avaliação psiquiátrica.

DIANTE DESTE TIPO DE NOTÍCIAS, SOMENTE POSTEI AQUI NO BLOG PARA QUE ALGUMAS PESSOAS ENTENDAM QUE MESMO A GENTE SENDO ESPIRITUALIZADO, PARA MUITAS PESSOAS NÃO É FÁCIL PERDER UMA PESSOA AMADA, VEJA O EXEMPLO DESSA SENHORA, ANTERIORMENTE JÁ POSTEI SOBRE AS DIFICULDADES DO LUTO PARA AS PESSOAS IDOSAS, ENTÃO DEIXO AQUI UM ALERTA PARA QUE OS FILHOS OLHEM COM MAIS AMOR, MAIS CARINHO PARA SEUS PAIS, PRINCIPALMENTE APÓS UMA PERDA, PARA ELES NÃO É FÁCIL PERDER O MARIDO E OU ESPOSA, COMPANHEIRO (A) DE UMA VIDA INTEIRA, AINDA MAIS EM UM MUNDO ONDE NÃO SE  SENTEM AMADOS E ONDE AS PESSOAS PARECE QUE NÃO TEM TEMPO PARA ELES. FICA AQUI SOMENTE PARA REFLEXÃO...

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