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sexta-feira, 5 de julho de 2013

REENCARNAÇÃO E A EVOLUÇÃO HUMANA:


Suponhamos uma cidade que tenha 1.000 crianças na idade própria para entrar na escola. A municipalidade tem apenas 50 vagas a oferecer.

No primeiro dia os admitidos, apenas na quantidade das vagas, ganham o uniforme, em modelo exclusivo da escola, são apresentados ao professor, José Antônio, que ficará com eles durante todo o ano. Bom, esse professor recebe, lá para o meio do ano, a visita de um amigo que mora numa cidade grande muito longe dali. Esse amigo visita os alunos de José Antônio e analisando-os percebe que aprenderam alguma coisa, mas não muito.

No ano seguinte, nova turma é admitida. Volta esse amigo do professor e diz a ele que os alunos não aprenderam mais nada além do que já sabiam no ano passado, estavam quase que exatamente no mesmo ponto que no ano anterior.

É mais ou menos essa a visão dos que querem combater a reencarnação usando o argumento que o mundo não evoluiu. Assim como o amigo do professor José Antônio não se deu conta de que os alunos eram outros, por estarem com o mesmo uniforme achou que eram os mesmos alunos. Coisa igual acontece em relação ao ser humano que causa a impressão de que não evoluiu. Comparando com a escola, o uniforme é o mesmo – o corpo físico – entretanto, os espíritos são outros – os alunos – aquelas crianças excedentes ao número de vagas que foram admitidos à medida das vagas. A partir de certo tempo teremos alunos de várias classes e ainda muitos para entrar na escola, assim como em relação aos que querem reencarnar e não conseguem já que as vagas, por aqui também são poucas.

Fora disso ainda existem os pessimistas que só querem olhar o mundo pelo lado negativo. Esquecem que os meios de comunicação só procuram divulgar o que causa sensacionalismo, por isso os fatos negativos são priorizados. E toda vez que se liga, por exemplo, uma TV, está noticiando um crime. A população mundial aumentando consideravelmente em relação aos tempos antigos, tem relativamente menos crimes que antigamente, só que fazem muito mais barulho que os primeiros. Se os de outrora tivessem a divulgação que temos hoje, talvez iriam causar a mesma impressão que os de agora estão causando a algumas pessoas.

Mas uma reflexão mais profunda, poderá nos levar a questionar sobre se realmente as coisas estão mesmo piorando; as guerras em menor número, não temos mais crenças religiosas sendo impostas a ferro e fogo, os duelos totalmente extintos, a escravidão dos negros abolida, a emancipação da mulher, a preocupação com os velhos, as crianças e os animais, a assistência aos necessitados, as creches, os asilos, os grupos de apoio e proteção à dignidade do ser humano, a preocupação em preservar a natureza, os que optam pelas comidas vegetarianas ou alimentos sem agrotóxicos, a procura em democratizar os meios de intercâmbio entre os povos, são, entre outros, fatores indicativos da evolução humana. Um outro indicativo, que todos nós observamos, é que as crianças de hoje são mais inteligentes que as de antigamente.

Embora alguns acreditem que a evolução tenha que ocorrer de um dia para o outro, as coisas são mais morosas do que desejamos. Se para Deus mil anos são como se fosse um dia, a vontade de Deus se cumpre sem pressa alguma, fato que não conseguimos entender, pois nossa referência temporal é limitada. Mas de qualquer forma, se as coisas ainda estão nesse ponto, é por absoluta incapacidade das religiões tradicionais em conseguirem moralizar os homens, uma vez que aos seus líderes pouco importam os verdadeiros valores da vida. A eles as únicas coisas que lhes interessam são o poder e o dinheiro.

Conta-se que Jesus, indo por uma estrada, em companhia de seus discípulos, vêem à frente um cachorro morto. Os discípulos logo ressaltaram o mal cheiro que exalava do cadáver em decomposição, entretanto, disse-lhes Jesus: “Que lindos dentes ele tinha”.

Assim, caros leitores, nossa ótica é que dará o colorido aos fatos. Teremos em nosso campo visual aquilo para o qual dirigimos o nosso olhar, entretanto, nesse campo, por exemplo, tanto se pode ver a beleza das rosas como seus pontiagudos espinhos, a decisão é nossa. Mas se nossa opção for olhar os espinhos isso não quer dizer que as rosas não sejam belas, não é mesmo?

* * *
Paulo da Silva Neto Sobrinho

http://www.aeradoespirito.net/ArtigosPN/REENC_E_EVOL_HUM_PN.html

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